Fonte: IBDA.
A ventilação cruzada pode ser conceituada como a movimentação do ar no interior de uma edificação sem que ocorra a indução de sistemas mecânicos. Para isso é obrigatório a existência de vãos (janelas, elementos vazados, portas, estes últimos nem sempre são convenientes por questões de privacidade) em um ambiente, dispostos em paredes opostas ou adjacentes, permitindo a entrada e saída do ar. É denominada cruzada indireta quando as aberturas dão acesso a outro ambiente e cruzada direta.
Esse processo ocorre devido a presença de diferentes pressões de ar, ou seja, por influência dos ventos ou por temperaturas distintas de densidades diferentes. É necessário que existam no mínimo duas aberturas em face oposta ou adjacente, assim o ar fluirá pelo ambiente carregando consigo o ar quente e deixando o ar fresco dentro do ambiente. A intensidade do fluxo de ar será proporcional ao tamanho das aberturas e à diferença de pressão.
Existe a ventilação cruzada direta, quando os vãos estão voltados para o meio externo e a ventilação cruzada indireta se as aberturas dão acesso a outro ambiente.
Normalmente, a ventilação cruzada deve ser definida no projeto arquitetônico do imóvel. Sendo importante identificar o vento predominante da região (frequência, direção e velocidade), pois estes são aspectos que irão variar e se não forem analisados corretamente este tipo de ventilação poderá causar desconforto e resfriamento indesejado.
* Vantagens
* Referências
POSSEBOM, A.; et. al. Ventilação cruzada. 5º Seminário internacional de construções sustentáveis - IMED.
CUNHA, L. J. B. F. Análise de métodos para aplicação de ventilação natural em projetos de edificações em Natal - RN. 2010. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo - Curso de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
IBDA - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura.
Sustentarqui.
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No Brasil, praticamente todas as prefeituras exigem os mesmos documentos, dados e informações na aprovação de um projeto. Em geral, para que um projeto seja aprovado em uma prefeitura ele deve conter informações suficientes para que a obra seja construída. No mínimo o projeto deve ter: planta baixa, planta de locação, planta de cobertura, planta de situação, 02 cortes, 02 elevações e, em casos de obras mais complexas podem ser necessários mais detalhamentos. Planta Baixa Planta baixa é a projeção de um corte horizontal imaginário à uma altura que normalmente é de 1,50 m do piso de uma construção futura. Essa altura é utilizada por ser ideal para captar os vãos das aberturas, como portas, janelas, basculas, para serem vistos e representados em planta. A planta nos permite visualizar e entender como ficará a construção: locais das paredes, vãos, cômodos, etc. Haverá uma planta baixa para cada um dos pavimentos da edificação. Fonte: Cadklein. A representação gráfica fi
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