O Espírito Santo é o único Estado da região sudeste que ainda não possuí legislação sobre o uso das águas subterrâneas.
As
águas subterrâneas estão presentes abaixo da superfície da Terra,
preenchendo os poros ou vazios de uma formação geológica, denominados de
aquíferos. Ela representa 97% da água doce presente no planeta.
A
água é primordial para todas as atividades humanas e econômicas, no
entanto, não é novidade o problema de sua escassez em algumas regiões.
Assim, a regulamentação do seu uso é de suma importância para sua
conservação.
Mas
para que o Estado estabeleça uma legislação que regule o uso e a
exploração das águas subterrâneas é necessário conhecer o tamanho e
localização dessas reservas, a sua qualidade e quantidade.
Segundo
explicado pelo geólogo José Augusto Gonçalves, professor doutor da
Ufes, em uma das palestras do Workshop: “As Águas Subterrâneas do Estado
do Espírito Santo: Importância e Gerenciamento”, é que no ES ainda não
existe um mapeamento completo, mas ele afirma que no Estado, assim como ocorre
no resto do planeta, a quantidade de águas subterrâneas é superior as
águas superficiais.
Outro
ponto interessante é a respeito do custo da captação e uso das águas
subterrâneas para abastecimento público. Diferente do que muitos
imaginam esse processo é mais barato do que o uso das águas
superficiais, pois em algumas vezes, com uma simples correção de PH, essa
água pode estar própria para consumo, método mais barato que
o tratamento das águas captadas em rios.
Dentre
alguns pontos favoráveis para utilização da água subterrânea,
destacam-se: a quantidade e qualidade superior as águas superficiais e um custo de tratamento de água acessível. Por isso, é importante acelerar esse processo de
mapeamento, para efetuarmos as regularizações que beneficie ao mesmo
tempo a utilização desse recurso e a sua proteção, pois um poço mal
perfurado pode causar contaminações das águas subterrâneas, muitas vezes
de maneira irreversível.
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