Depois
de quatro anos de negociações, delegações de mais de 140 países
adotaram um acordo, denominada de Convenção de Minamata sobre Mercúrio,
que prevê a redução das emissões globais do mercúrio.
Ficará
aberta à assinatura dos Estados até outubro de 2013 e entrará em vigor
após ratificação de 50 países. Pelo acordo, diversos usos do mercúrio na
indústria serão banidos até 2020. Entre eles estão algumas baterias,
tomadas, alguns tipos de lâmpadas, sabão e produtos cosméticos...
* * * * *
Ainda
existem alguns impasses, principalmente em relação ao garimpo
artesanal, prática que vigora em algumas regiões (Norte do Brasil, na
África e na Ásia). O garimpeiro, para aumentar a recuperação das finas
partículas de ouro, usa o mercúrio na sua forma líquida, criando um
amálgama. Esse processo lança na atmosfera toneladas de mercúrio que
levarão décadas para serem absorvidas.
Também
não foi negociado o estabelecimento de um teto de emissões de mercúrio
em usinas de energia, uma prática corrente na China e na Índia.
Mesmos
com alguns pontos ainda não estabelecidos e embora muitos acreditem que
a convenção seja insuficiente para redução de emissões de mercúrio,
este acordo já é um início e precisa de esforços e compromissos dos
países para gerar resultados significativos.
Mas, porque é tão importante reduzir a emissão de mercúrio?
O
mercúrio é uma substância altamente tóxica para a saúde humana e o meio
ambiente. Sua exposição excessiva afeta o sistema imunológico e pode
levar a outros problemas de saúde, como distúrbios psicológicos e
digestivos, problemas cardiovasculares e respiratórios, entre outros.
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