O
sanitário seco é uma invenção antiga, desenvolvido devido a preocupação
com a contaminação das fossas abertas, no entanto, com a invenção da
válvula de descarga, esse sanitário entrou em desuso.
Atualmente,
com os problemas de saneamento básico e falta de água em várias partes
do mundo, viu-se a necessidade de encontrar meios para solucionar esse
quadro, assim, está de volta os sanitários secos, que não dependem de
água para a descargas e ainda é possível utilizar os dejetos como
fertilizantes.
Nos
sanitários secos atuais os dejetos não vão diretamente para o solo,
como no passado. Eles são destinados para um câmara onde a matéria
orgânica se decompõe e o produto final pode ser utilizado
como adubo. No lugar da descarga, despeja-se um pouco de serragem ao usar o sanitário.
Existem vários modelos, com ou sem separador de urina, mas o esquema é basicamente o mesmo, como mostrado na figura abaixo:
Fonte: Artigo “Sanitário Seco Compostável, uma Alternativa Viável de Saneamento Ambiental”.
Os
sanitários convencionais gastam em média 13 litros de água a
cada descarga, podendo gastar mais caso estejam desregulados. Sendo
assim, o sanitário seco é uma ótima solução não só na economia de água,
como para sanear locais sem redes de água e esgoto.
Fonte:
TEIXEIRA, M. B.; MOTTA, A. L. T. S. Sanitário Seco Compostável, uma Alternativa Viável de Saneamento Ambiental. V Congresso Nacional de Excelência em Gestão. RJ, 2008.
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