Pular para o conteúdo principal

Mapa de Carbono

O “Carbon Map - Mapa de Carbono” é um mapa interativo desenvolvido pelo escritor Duncan Clark e pelo desenvolvedor web Robin Houston. O objetivo do programa é mostrar a responsabilidade de cada país na emissão de carbono e suas vulnerabilidades.

A forma do mapa de carbono é diferente do mapa mundi convencional. Os países aparecem de forma distorcida conforme a sua contribuição para as emissões. Quanto maior a emissão de carbono do país maior sua forma no mapa.

O mapa também pode ser visualizado de acordo com diversas variáveis distribuídas em três áreas: 


  • Dados conjunturais: área; população e riqueza (PIB total).

  • Responsabilidades: extração (emissão de CO2 do petróleo, carvão e gás extraídos a cada ano); emissão (considera somente as emissões resultantes do uso de combustíveis fósseis e produção de cimento); consumo (pegada de carbono de todos os bens e serviços consumidos); histórico (acúmulo de emissão CO2 de 1850-2007) e reservas (combustíveis fósseis).

  • Vulnerabilidades: pessoas em risco (mostra pessoas feridas, desabrigadas, devido a inundações, secas); nível do mar (mostra pessoas que vivem a menos de 5 metros acima do nível do mar) e pobreza (número de pessoas que vivem com 1,25 doláres por dia).

Além disso tem a opção “sombrear mapa”, onde é possível mexer com cada variável de acordo com com os seguintes fatores: continente, mudança de emissão, CO2 por pessoa, PIB por pessoa e crescimento populacional.

Assim, no quesito de emissão de CO2, temos o seguinte resultado: os maiores emissores (Índia, Japão, China, Estados Unidos e Europa) apresentam formas gigantes, já os menores emissores (América do Sul e a África) possuem formas diminuída.


Fonte: The Carbon Map


Esse outro mapa mostra a distribuição das pessoas em risco.



Fonte: The Carbon Map

 

Podemos observar que em ambos os fatores o Brasil apresentou formas menores que o real, o que mostra que suas emissões e a quantidade de pessoas em riscos estão abaixo do resto do mundo. 

No entanto, não é novidade dizer que a população  do mundo já ultrapassa aos 7 bilhões, o consumo e as emissões também não param de crescer. Assim, se nada for feito para reverter isso, daqui a um tempo estaremos olhando uma mapa onde todos os países terão formas gigantescas e infelizmente esse crescimento não significará abundância e o Brasil não estará fora desse panorama.


Fontes:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que é necessário para um projeto ser aprovado na prefeitura?

No Brasil, praticamente todas as prefeituras exigem os mesmos documentos, dados e informações na aprovação de um projeto. Em geral, para que um projeto seja aprovado em uma prefeitura ele deve conter informações suficientes para que a obra seja construída. No mínimo o projeto deve ter: planta baixa, planta de locação, planta de cobertura, planta de situação, 02 cortes, 02 elevações e, em casos de obras mais complexas podem ser necessários mais detalhamentos. Planta Baixa Planta baixa é a projeção de um corte horizontal imaginário à uma altura que normalmente é de 1,50 m do piso de uma construção futura. Essa altura é utilizada por ser ideal para captar os vãos das aberturas, como portas, janelas, basculas, para serem vistos e representados em planta. A planta nos permite visualizar e entender como ficará a construção: locais das paredes, vãos, cômodos, etc. Haverá uma planta baixa para cada um dos pavimentos da edificação. Fonte: Cadklein. A representação gráfica fi

‘POLÍTICA AMBIENTAL: Linha do tempo - Evolução da legislação ambiental brasileira.’

Um breve resumo da legislação ambiental no Brasil de 1906 a 2011. OBS: Por favor, para uma melhor visualização, abrir a imagem em uma nova aba e dar zoom . Fontes:   * Site do Ministério do Meio Ambiente. Acesse Aqui!   * Site do Planalto. Acesse Aqui!

Importância do EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental no licenciamento de empreendimentos

A legislação brasileira e estrangeira estipula aos empreendedores a apresentação de estudos de impacto ambiental para o licenciamento ambiental de atividades econômicas. A definição de quais estudos ambientais serão utilizados vai depender do grau de impacto ambiental envolvido e da análise dos órgãos ambientais competentes. No caso do licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: ferrovias; portos; terminais de minério, petróleo e produtos químicos; oleodutos, entre outras atividades (especificadas na resolução Conama 001/86), é necessário a elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) e respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA), a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) em caráter supletivo. A exigência de apresentação de estudos ambientais é importante, pois destina-se verificar  a viabilidade ambiental do negócio a ser instalado ou operado pelo empreendedor, servindo pa