A população mundial ultrapassa os 7 bilhões de habitantes. No decorrer dos anos, de modo geral, o ritmo de crescimento populacional foi lento. No entanto, nos últimos anos esse crescimento acelerou-se. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mostram que em 1800 o planeta registrou um bilhão de habitantes e somente após 130 anos chegou aos dois milhões de pessoas. Nos últimos 50 anos, a população mundial passou de três bilhões para sete bilhões. Estimativas da ONU mostram ainda que o mundo chegará a oito bilhões de habitantes em 2025 e totalizará 10 bilhões em 2085.
Atrelado ao crescimento populacional estão o aumento das cidades e das necessidades: será necessário mais pastos, mais produção de alimentos para alimentar mais bocas. Será maior o consumo de energia para sustentar a maior quantidade de casas, eletromésticos, banhos quentes, etc. Maior consumo de água para suprir mais banhos, lavar mais louças, roupas, carros, calçadas, produzir mais alimentos. Mais pessoas em circulação, mais veículos nas ruas, mais consumo de combustíveis. E não pará por aí, são milhares de desafios crescendo com os 7 bilhões de habitantes.
E evidentemente, que todo esse consumo causará mais impactos ambientais. Aumentará a geração de lixos, a poluição (visual, sonoro, do ar, da água, ...), os desmatamentos. Não temos infraestrutura para suportar toda essa demanda e nem hábitos ecologicamente corretos, como trocar o carro pela bicicleta, usar os produtos até o fim da sua vida útil e não até o lançamento de um mais moderno, diminuir o tempo no banho, reciclar e reutilizar o lixo, enfim milhares de hábitos dos quais ainda não estamos acostumados.
Mas é hora de mudanças, cada um fazendo a sua parte, empresários, pesquisadores, governo e cada habitante, na sua casa, no seu ambiente de trabalho ou de estudo. É necessário mais investimento do governo em políticas ambientais, pesquisas, planejamentos. E, além de tudo, é imprescindível modificarmos a nossa forma de pensar e agir.
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