Segundo dados de agosto do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a frota total de veículos (motocicletas, caminhões, ônibus, utilitários, tratores e outros veículos) que circulam no país já supera 68,5 milhões de unidades. Desse total, 38,9 milhões corresponde aos automóveis de passeio.
Passar um dia sem carro nas cidades brasileiras implica enfrentar pelo menos dois desafios: o transporte público, que não está preparado para atender à demanda com qualidade, e o planejamento nas cidades, que não privilegia a locomoção a pé ou de bicicleta.
A dependência do automóvel fica evidente nas estatísticas da frota do país, que mostram o aumento do transporte individual. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos 15 anos, a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%.
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Eventos como o Dia Mundial Sem Carro só gerará efeito se contar com o apoio do governo mas, não é tirar um dia no ano como alguns prefeitos, para fazer o percurso de casa ao trabalho de bicicleta e ônibus e dizer que apoia o evento e sim investir em transporte público e infraestrutura para ciclistas.
Trocar o carro pelo transporte público ou pela bicicleta ainda é utopia para um país onde os motoristas não respeitam os ciclistas, não há ciclovias e os ônibus trafegam super lotados.
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