As grandes geleiras da Argentina e da Patagônia chilena, uma das mais belas atrações turística, estão derretendo em um ritmo alarmante. Segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as geleiras que mais perderam massa por causa dos efeitos do aquecimento global foram as da patagônia que cobrem parte da Argentina e do Chile. O relatório ainda afirma que estas geleiras estão derretendo mais rápido do que as da Europa.
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Milhares pessoas em várias partes do mundo já estão sentindo, direta ou indiretamente, os efeitos do derretimento das geleiras. No caso de países como Argentina e Chile a primeira impressão é que o turismo que será o mais afetado, uma vez que as geleiras atraem milhares de visitantes anualmente para esquiar ou simplesmente para contemplar uma das mais belas paisagens naturais, o que é de fato algo preocupante para o andamento da economia desses países.
Mas não para por aí, as consequências são ainda mais drásticas, a Bolivia, por exemplo, depende da água das geleiras para sua sobrevivência: para consumo doméstico, industrial, para agricultura e produção de energia. Alguns bairros mais pobres da cidade de El Alto já sofrem com a constante falta de água provocado pelo derretimento acelerado das geleiras.
As previsões de catástrofes para um futuro distante em consequência do aquecimento global já não estão tão distantes assim, algumas até já são fatos reais. O cientista Edson Ramirez, especialista em geleiras, chegou a afirmar no passado que a Geleira de Chacaltaya, na Bolívia, duraria até 2020, infelizmente hoje, 2011, a mesma praticamente já não existe mais. Quantas previsões terão que se tornar realidade para que medidas mais radicais venham a ser tomadas?
Outras Fontes:
* Notícia: Derretimento das geleiras coloca Bolívia em estado de alerta. Acesse aqui!
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